Humilhação portuguesa em Wuppertal "aos patins" da Espanha. A superioridade de "la roja" foi enorme, mas o 8-2 final, que permite aos espanhóis sagrarem-se hexa-campeões (consecutivos) da Europa (15 títulos, no total), também se fica a dever a muita desconcentração defensiva e individualismo no ataque dos portugueses. E a selecção orientada por Rui Neto até parecia ter uma grande força colectiva...A Espanha marcou muito cedo e do tento inaugural até ao 3-0 foi um instante. Pedro Gil, sempre ele, a desequilibrar e a aproveitar os erros e escorregadelas dos portugueses. Já perto do intervalo, Portugal parecia querer reerguer-se, chegou ao 3-2, por Ricardo Barreiros e André Azevedo, porém, os espanhóis, com um golo fortuito (4-2), acabaram por ir para o descanso animicamente por cima. A segunda parte foi confrangedora para a selecção portuguesa, pois viu a Espanha adicionar mais quatro golos, colocando no marcador um impensável 8-2. No final do encontro, Rui Neto assumiu por inteiro a responsabilidade da derrota e afirmou já só pensar em trabalhar com vista ao Mundial de San Juan, na Argentina, no próximo ano.
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