Cerca de quatro dezenas de sócios do OCB marcaram presença na Assembleia Geral Extraordinária e discutiram a constituição de SAD, durante hora e meia, e votaram, por maioria, favoravelmente (como previa a sondagem deste blogue). Houve 1 voto contra e cinco abstenções.
Os esclarecimentos, dados por um especialista que tem auxiliado a direcção nesta questão (e no PEC), não mostraram a SAD como a única saída para o clube, mas quase, pois foi definida como "uma nova ferramenta, que num clube bloqueado, sem receitas, pode fazer toda a diferença". Porém, não é uma solução imediata nem fácil. A estrutura da SAD terá cinco administradores, estando tudo ainda numa fase embrionária, segundo os dirigentes. A participação do clube no capital social da SAD, como estabelecido na lei, será no mínimo de 15%, no máximo de 40%, dependendo, em certa medida, da venda de acções (existirá uma fase em que qualquer pessoa poderá adquirir acções).
Dado o primeiro passo, resta a esta direcção agora tudo fazer para construir uma SAD e, consequentemente, um clube sólido e mais "profissional", sem problemas financeiros, justificando o crédito dado pelos sócios.
O PEC também foi lembrado na Assembleia; o seu valor, finalmente, foi divulgado: perfaz um total de 300 000 euros de dívida ao Estado, que terá de ser paga em 60 mensalidades de 5 000 euros.
Esta assembleia, que decorreu com urbanidade, quebrou os receios dos dirigentes em, abertamente, transmitirem as ideias que possuem para o clube, bem como os problemas que têm encontrado.
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