Resumo da fase regular (parte I)

Para já, com 16 jornadas cumpridas da fase regular do campeonato nacional, pode dizer-se que o OCB está dentro dos objectivos traçados: grupo dos oito primeiros. Sexto posto com 25 pontos, 42 golos marcados, 41 sofridos. Sete vitórias, quatro empates e cinco derrotas.

O início prometedor (três vitórias em quatro jogos) contrastou com os problemas do grupo com as lesões; Tiago Rafael e Cacau começaram a época sem competir; Cacau foi o primeiro a regressar e a tornar-se decisivo em alguns jogos; Tiago Rafael fez o seu primeiro jogo, apenas, na décima jornada, no Porto Santo, jogo que os barcelenses perderam por 2-5. Não bastassem estes dois casos, também Nuno Resende se lesionou por duas vezes, primeiro em Espinho, à sexta jornada, depois em Alenquer na 14ª jornada; vai recuperar da lesão nesta paragem da competição.

Estas 16 jornadas foram marcadas por altos e baixos, muito por culpa das limitações impostas pelas lesões mas, jogos houve, onde a equipa podia ter feito mais.

Começando pelo negativo, temos as duas derrotas frente ao HC Braga, onde o OCB nunca foi inferior mas perdeu; as derrotas em Espinho e Porto Santo com exibições muito pobres; e o empate caseiro diante do Gulpilhares que, também, não estaria nas contas de Vítor Silva.

Resultados e exibições positivas houve algumas, surpreendentes, até! As vitórias caseiras sobre a Juventude de Viana (3-2) e Benfica (3-1) foram os pontos mais positivos mas, a vitória em Gulpilhares (2-3), na segunda jornada, a goleada em Cambra (2-7) e a excelente prestação na deslocação a Oliveira de Azeméis (4-4), não ficaram nada atrás.

No plano individual, destacou-se Hugo Costa, de início, com golos e como melhor da equipa (5 vezes!), depois surgiu Cacau que, agora, já leva 18 golos, melhor marcador da equipa, e melhor em jogo por 7 vezes! Tiago Rafael vai regressando ao nível que se lhe conhece, enquanto Leal e Resende se vão mostrando, cada vez mais, como defesas de aço!

As dez jornadas que restam confirmarão, com certeza, e nas calmas, a entrada do OCB no playoff, pois seis dos jogos serão em casa com adversários inferiores (se é que se pode dizer tal coisa) ou com antagonistas da mesma igualha. Há que TENTAR, então, ganhar o factor casa para os quartos-de-final, ou seja, entrar nos quatro primeiros lugares.